Equilíbrio entre vida profissional, pessoal e família é essencial para que possamos ter êxito em todas essa áreas e desenvolver um senso de propósito e de realização.
Muita gente tende a ver trabalho e família como aspectos conflitantes da vida, principalmente a mulher. Essas mulheres têm a crença limitante de que para ter sucesso em um desses aspectos da vida, o outro tem de ser sacrificado.
No livro “Women at the Top”, as autoras citam uma pesquisa feita pelo Families and Work Institute. De acordo com a pesquisa, profissionais que colocam uma ênfase maior no trabalho apresentam níveis de stress bem mais elevados do que aqueles que enfatizam trabalho e família.
O mesmo problema ocorre com quem foca apenas na família. Estudos indicam que mulheres que possuem uma carreira estão menos sujeitas à depressão e distúrbios emocionais do que as que não possuem.
Ao contrário do que se pensava, focar só no trabalho ou só na família desgasta mais do que conciliar família e carreira.
Estudos indicam que trabalhar e cuidar da família não causam altos níveis de stress. O desgaste elevado é provocado pela falta de: planejamento e gestão eficiente do tempo, apoio no ambiente familiar, motivação e objetivos de carreira.
O conceito de Síndrome da Supermulher foi relatado no livro de mesmo nome da psicóloga e coach Marjorie Hansen Shaevitz. Mulheres que sofrem dessa síndrome têm essas características abaixo:
– Não sabem dizer NÃO.
– Acham que é responsabilidade delas fazer com que as pessoas se sintam felizes e satisfeitas.
– Não têm tempo para cuidarem de si.
– Aceitam mais responsabilidades do que podem dar conta.
– Querem resolver o problema dos outros ao invés de deixar que as pessoas aprendam.
– São perfeccionistas.
– São competentes, mas não são autoconfiantes.
Por causa desses atributos….
– Estão sempre estressadas.
– Não conseguem identificar os seus verdadeiros objetivos.
– Estimulam relacionamentos problemáticos, baseados na dependência.
– Sentem-se frustradas e tentam lidar com a frustração produzindo mais do mesmo comportamento.
– Podem desenvolver ansiedade e problemas psicológicos.
Vocês podem sair dessa síndrome refletindo….
– Por que eu acho que sou responsável pela vida dos outros?
– Quais aspectos da minha vida que estou negligenciando e as consequências disso?
– Quais são as minhas motivações, os meus valores e os meus objetivos próprios?
Procure um profissional que possa fortalecer a sua autoestima, o seu autorrespeito e a sua autoconfiança.